Segundo uma pesquisa científica feita com notas de real, em 2001, pelo microbiologista João Carlos Tórtora, do Instituto de Pesquisas Biomédicas da Universidade Gama Filho, no Rio. Após analisar 110 cédulas de R$ 1 (atualmente fora de circulação), ele encontrou 30,4 bactérias e fungos por centímetro quadrado, ou seja, 83.900 micro-organismos por nota. Os resultados culminaram até na publicação de um livro, chamado “Dinheiro Sujo”.
Em uma pesquisa feita posteriormente, com técnicas mais modernas, ele detectou a presença de mais de 100 micro-organismos por centímetro quadrado em notas de baixo valor, e chegou a dizer em entrevistas que o número pode ser bem mais alto.
Entre as bactérias mais frequentes nas cédulas, segundo a pesquisa, estão as do gênero Staphylococcus. Algumas espécies causam infecções como terçol, acne, otite ou sinusite, quando passam da pele para o nosso organismo. Em alguns casos, esse tipo de bactéria pode causar septicemia, um tipo de infecção bem mais grave e letal.
O pesquisador também encontrou quantidade considerável de coliformes fecais nas notas. Isso seria consequência do fato de que nem todo mundo costuma lavar as mãos depois de usar o banheiro. Uma pesquisa com brasileiros feita pela consultoria inglesa TNS Global Market Research, em 2010, mostrou que 51% não passam pela torneira após deixar o vaso sanitário.
O pesquisador da Gama Filho que estudou a contaminação do real também avaliou notas de plástico de R$ 10 (lançadas temporariamente pelo Banco Central) e viu que a contaminação foi bem menor, embora expressiva: 4,6 micróbios por centímetro quadrado. A produção de cédulas desse tipo, no entanto, é bem mais cara. Por isso é improvável que elas venham a substituir as de papel num futuro próximo.
As moedas, por serem de metal, tendem a acumular menos micro-organismos, segundo especialistas, mas também podem reunir bastante sujeira.
Dependendo do valor, a maioria das cédulas de dinheiro ficam em circulação entre cinco a 15 anos, o que explica a grande quantidade de bactérias e substâncias encontradas.
Médicos relatam que a nossa pele é uma boa barreira protetora, mas é preciso ter cuidado, entretanto, em não colocar as mãos na boca ou colocar o dinheiro em contato com regiões mais sensíveis do corpo.
Bem sabemos, que muitas pessoas não lavam as mãos mesmo em um ambiente como um restaurante, por exemplo, onde dinheiro e alimentos estão em circulação o tempo todo.
Estejamos cientes de que cada superfície que nós tocamos, tem um risco de contaminação, sendo: Dinheiro, transporte público, caixa eletrônico, banheiros, produtos expostos nos supermercados, por exemplo, entre muitos outros. Nós só temos que lavar as mãos.
Diante do fato de que o dinheiro é muito sujo, talvez fosse importante continuar fazendo o que foi aprendido desde a infância, que o hábito de lavar as mãos depois de manusear o dinheiro é algo fundamental para a nossa saúde.
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