Tão importante quanto a busca pela nossa saúde física, é essencial atentarmos também para a nossa saúde financeira. Sabemos o quanto uma boa alimentação e a prática de exercícios físicos são benéficos para termos saúde e qualidade de vida. Já a saúde financeira diz respeito à relação que temos com o nosso dinheiro.
A saúde financeira diz respeito aos hábitos e comportamentos com os quais lidamos com o dinheiro. Possui uma vida financeira saudável a pessoa que tem suas finanças equilibradas, que consegue arcar com seus gastos essenciais, despesas não essenciais e está preparada para lidar com gastos não previstos.
A saúde financeira não engloba apenas quem ganha muito ou pouco dinheiro. Ela serve para todas as pessoas, já que o controle financeiro deve ser adaptado à realidade e às possibilidades de cada um. Ter equilíbrio nas finanças significa adequar suas despesas e metas de vida com sua renda atual, independentemente de quanto ela seja.
Estar saudável financeiramente permite que você tenha uma vida estável e tenha o dinheiro como um aliado, e não como um inimigo. Ele viabiliza que você não só arque com seu custo de vida, mas que também tenha momentos de lazer e aproveite os benefícios que o dinheiro traz, oferecendo mais qualidade de vida, garantindo uma maior tranquilidade na aposentadoria e também sua satisfação pessoal, ao realizar seus sonhos e objetivos de vida.
Aliás, o objetivo da saúde financeira é justamente não precisar viver em função do dinheiro e ficar preocupado com suas finanças o tempo todo. Quando você se planeja e organiza seus gastos de acordo com o que você ganha, você evita muita dor de cabeça, preocupação e problemas futuros. Afinal, o dinheiro é para te trazer liberdade (de escolha, de tempo, geográfica entre outros), e não para te aprisionar.
Saúde e educação financeira podem parecer a mesma coisa, mas não são. Apesar de as duas se complementarem, elas não são sinônimos.
Educação financeira se refere ao nível de informação que uma pessoa precisa ter para saber se relacionar com o dinheiro e fazer escolhas inteligentes. Para atingir a saúde financeira, que é organizar a vida financeira e equilibrar as contas, é preciso contar com a educação financeira, que fornece as ferramentas necessárias para aprender a lidar com o dinheiro.
Porém, a educação financeira sozinha não é suficiente para garantir a saúde das suas finanças, já que o conhecimento deve ser aplicado no dia a dia, certo?
A educação financeira é o caminho que irá te levar à saúde financeira. Ela fornece as informações, o conhecimento e a teoria do que se deve fazer com o dinheiro e como administrá-lo, e a saúde financeira é a prática, como você aplica o conhecimento adquirido e o que se faz, de fato, com o dinheiro. É como se a saúde financeira fosse o destino e a educação financeira, o percurso que te permite chegar até ele.
É muito comum vermos pessoas que não têm ideia da sua situação financeira. Não sabem quanto ganham e muito menos quanto gastam por mês. Esse tipo de comportamento pode levar a diversos problemas, como preocupação excessiva, ansiedade, estresse constante, insônia, brigas entre a família, afastamento social, doenças físicas ocasionadas pelo estresse, baixa produtividade no trabalho, endividamento etc.
Acontece que a saúde financeira, física e mental, estão relacionadas e andam juntas, já que uma tem impacto na outra.
A saúde financeira dá suporte para as demais, já que o dinheiro paga a academia para a prática de atividades físicas, os alimentos saudáveis, bons médicos e remédios, terapia, além de proporcionar boas noites de sono e maior concentração e tranquilidade durante o dia.
Não é de hoje que se percebe a dificuldade que a maioria das pessoas tem em controlar as suas finanças. Somando isso à crise e instabilidade pelas quais o país passa, o resultado é falta de confiança da população consumidora e preocupação exacerbada sobre o futuro próximo, o que só piora ainda mais a situação como um todo.
Nesse momento, além de não ter segurança para seguir com as coisas do dia a dia, as pessoas começam a deixar seus sonhos e objetivos de lado. E essa é a pior parte, porque são eles que nos movem e nos dão força para continuar, mesmo diante de momentos difíceis como os de agora. E é aí que entra a educação financeira por meio de terapia financeira.
A diferença da consultoria para a terapia é que a terapia trabalha a questão de lidar com o dinheiro de maneira comportamental, ou seja, o foco é mudar hábitos e costumes adquiridos ao longo da vida, que levaram essa pessoa a agir de maneira errada, prejudicando sua vida financeira.
A consultoria, trata o assunto de forma pontual, resolvendo aquele problema naquele momento, não tratando a causa, para que não volte a ocorrer, como é feito na terapia.
Por isso, esse serviço vem sendo muito procurado nos últimos tempos, na busca por um maior controle financeiro, que levará a uma vida com menos endividamentos inconscientes e mais realizações, em curto, médio e longo prazo.
No processo de terapia, é necessária, a descoberta do “eu financeiro” e a readequação do padrão de vida das pessoas, tornando assim possível a estruturação de um planejamento adaptado para as singularidades de cada situação. Com isso, se respeita os orçamentos, os anseios e os sonhos de cada indivíduo.
O sucesso financeiro não depende do quanto se ganha, mas sim da forma como lidamos com nossos rendimentos. As ações e escolhas que fazemos determinam o nosso “eu” financeiro. Então, o primeiro passo é a conscientização, pois, sem ela, não dá nem para começar a pensar no assunto.
É importante que se tome as rédeas de sua vida financeira e que se tenha noção da necessidade de resistir aos apelos publicitários, aos impulsos consumistas e à nossa tendência ao imediatismo. Para isso, é necessário tratar a saúde financeira como as demais saúdes e, se tiver a percepção de um desequilíbrio, fazer um diagnóstico, impedindo que o mesmo evolua para um quadro mais grave.
Em um segundo momento, é essencial que se conheça o caminho de seu dinheiro, ou seja, no que ele está sendo gasto, para que se perceba os acertos e erros relacionados ao tema. Assim, relacione os seus ganhos, observe seu comportamento financeiro, anote todos os gastos (durante um mês) e aprenda a ler seus extratos bancários. Não tema a sua verdade financeira, pois se enganar compromete todo o processo de mudança de comportamento com relação ao dinheiro.
A partir daí, é necessário buscar o equilíbrio. Um aspecto primordial é o compartilhamento de sua experiência com todos os envolvidos, para que juntos sigam o mesmo caminho. Disso, se estabelecerá a necessidade de corte de pequenas despesas, identificando o real padrão de vida e estabelecendo a necessidade do consumo consciente.
Para administrar corretamente o seu dinheiro, é fundamental que seja realista, considerando os caminhos possíveis para sair da sua situação. Muitas vezes, é necessário, até mesmo, que reavalie o seu trabalho ou suas fontes de renda para buscar uma readequação. Mas o mais importante é sempre se preparar para o futuro, estabelecendo os sonhos que deverão ser atingidos, dentro de sua real situação financeira.
Muitas pessoas não conseguem avançar em sua vida financeira, porque não terem saúde financeira e por não conhecer e entender o seu verdadeiro “eu financeiro”. É aí que entra a terapia financeira, uma ferramenta que vai ajudar você nesse conhecimento, descoberta, controle, equilíbrio e planejamento de vida a fim de ter saúde financeira.
É importante ressaltar que fazer terapia não significa necessariamente que você é uma pessoa cheia de traumas ou com problemas mal resolvidos, deprimida ou ansiosa. Mas como em qualquer pessoa, situações de indecisão podem aparecer em nossas vidas, e neste momento, talvez nos sintamos fragilizados por não conseguir decidir. Isto pode acontecer a um empreendedor de muito sucesso, ou a alguém que está na formação de seu novo negócio, sem qualquer relação direta com traumas e afins.
Também é importante de desmistificar é que fazer uma terapia não é somente deitar num divã e falar a alguém. Existem inúmeras abordagens e técnicas onde a conversa e a troca de informações são amplamente exploradas.
Você já percebeu que quando o estresse financeiro se torna comum no nosso dia a dia, os outros problemas podem parecer maiores do que realmente são e inclusive afetar a nossa saúde mental?
De fato, estamos sempre revivendo as mesmas preocupações, os mesmos números as mesmas sensações todos os dias, o que vai criando ansiedade e medo. Dessa maneira, projetamos um futuro com consequências negativas.
A falta de controle, planejamento financeiro, as dívidas e os problemas financeiros podem ser uma das causas dos desequilíbrios emocionais e físicos enfrentados por muitas pessoas.
Segundo o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro, desenvolvido pela Federação Brasileira de Bancos – Febraban, em parceria com o Banco Central, as finanças causam estresse e refletem na vida familiar de 58,4% das pessoas em nosso país.
Para quebrar o ciclo, é importante construir consciência e autoconhecimento financeiro. Nesse contexto, fazer uma terapia financeira pode ajudar a superar esse desafio. Isso porque ela trata tanto das finanças pessoais quanto da saúde mental, pilares da saúde integral: física, emocional e financeira.
Nas sessões, é possível abordar as crenças e os padrões de comportamento que estão limitando o equilíbrio financeiro saudável.
A partir disso, é necessário estruturar um plano de ação, oferecendo uma abordagem fundamentada nos seguintes aspectos: planejamento financeiro, finanças comportamentais e técnicas de expansão de consciência para uma mudança de atitude e de hábitos.
Dessa maneira, o terapeuta financeiro ajuda os clientes a resolverem a sua relação com o dinheiro, tratando especificamente a raiz emocional do problema.
Nossas decisões financeiras estão profundamente ligadas a elas. Então, identificar gatilhos emocionais é essencial para o autoconhecimento e a autogestão.
Afinal, quando há um gatilho, você precisa estar preparado para fazer uma intervenção e reavaliar a sua ação, partindo de um espaço mais coerente e equilibrado.
E as pesquisas confirmam que as decisões financeiras são emocionais, diante de estudos onde foi aplicado insights de psicologia à teoria econômica, especialmente nas áreas de julgamento e tomada de decisão em condições de incerteza.
Como na economia comportamental, a terapia tem o objetivo de identificar os vieses cognitivos e pensamentos-sentimentos que causam as emoções responsáveis pelas más escolhas financeiras.
Mapear e ressignificar as barreiras comportamentais e entender o que a pessoa acha necessário e por que (sem julgamento e/ou regras) são os primeiros passos para a mudança. Com base nisso, dá para tratar com diversos tratamentos baseados nas práticas integrativas e complementares da saúde – PICS, e traçar metas capazes de ajudar na criação de novas escolhas e bons hábitos financeiros, inclusive cuidando também da saúde mental.
Interessante né pessoal?! Nesse sentido, os tratamentos para bem estar financeiro, situações e problemas financeiros são extremamente eficazes com atendimentos em práticas integrativas e complementares da saúde – PICS. De fato, a terapia financeira pode ajudar em sua saúde financeira, não é mesmo?!
Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas!
Atenciosamente,
Equipe do Box Financeiro
Temos 02 convites especiais para você:
1- Conheça as nossas redes sociais e fique por dentro de novidades:
Facebook: https://www.facebook.com/boxfinanceiro
Instagram: https://www.instagram.com/boxfinanceiro/
Twitter: https://twitter.com/boxfinanceiro
TikTok: tiktok.com/@boxfinanceiro
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCSEstkPR-iLPpIPMoS_D8hA
2- Ouça as nossas dicas em PODCAST:
Temos muitos conteúdos gratuitos sobre Dia a dia, Educação Financeira e Empreendedorismo. https://www.boxfinanceiro.com.br/podcast
Comentarios