Em setembro de 2020, o Banco Central – BC, lançou oficialmente a nova nota de R$200. A iniciativa gerou tanto críticas quanto elogios, mas, em meio às opiniões diversas, uma dúvida comum surgiu: para fazer as notas de R$200, será necessário imprimir dinheiro. Mas imprimir dinheiro não aumenta a inflação?
Quantidades de dinheiro entram e saem de circulação constantemente e uma das várias formas que fazem isso acontecer é literalmente a impressão de cédulas novas.
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Imprimir essas cédulas (ou colocar mais dinheiro em circulação por outros modos) de forma desenfreada, sem levar em consideração o equilíbrio econômico, gera inflação. Mas cédulas são impressas todos os anos sem que isso gere inflação, por quê?
Basicamente, porque o Banco Central ajusta a quantidade de dinheiro em circulação levando em conta a demanda da população, sem perder de vista a taxa básica de juros.
Assim como novas notas são impressas, outras tantas são destruídas todos os anos por estarem danificadas. Segundo o Banco Central, em 2019, cerca de 1,45 bilhão de cédulas foram descartadas por não atenderem mais aos padrões de qualidade. No mesmo tempo, 1,54 bilhão de novas notas foram colocadas em circulação.
Ao comunicar a criação da nota de R$200, o Banco Central explicou que o Brasil vive atualmente uma situação de entesouramento, em outras palavras, pessoas guardando mais dinheiro físico do que o comum.
No final de março de 2020, a quantidade de dinheiro em circulação era de aproximadamente R$260 bilhões. A partir daquele momento, começou a subir rapidamente e chegou a R$ 350 bilhões em 17 de agosto.
A principal hipótese para isso, é que no início de 2020 surgiu a pandemia do covid-19 – coronavírus, nesse sentido, em uma situação de crise, as pessoas estão buscando guardar o que podem.
Diante de não ser possível saber por quanto tempo os efeitos da pandemia iriam persistir, o BC decidiu lançar a nota de R$200, esse projeto já existia, mas foi acelerado pelo contexto atual.
A ideia foi tanto ajustar a quantidade de dinheiro circulando quanto onerar menos todo o processo de impressão, transporte e distribuição das cédulas. Afinal, a impressão de uma nota de valor mais alto substitui a impressão de outras notas de valor menor.
A nota de R$200 é um assunto ainda muito criticado pelos economistas e estudiosos, e eles ressaltam três pontos importantes, que merecem ser analisados:
· A nota é muito alta, e por ventura pode ser que muitos não tenham acesso a ela;
· Pelo fato de que “fazer dinheiro custa dinheiro", e "imprimir novas cédulas” custa dinheiro, e esse dinheiro vem de impostos que todos nós pagamos, e;
· A consequência mais comum para a impressão não responsável de dinheiro é a hiperinflação, que poderá acarretar sérios problemas para a população e o país.
Enfim, dizem que a nota de R$200 está circulando em todo o país, mas pessoal, vocês têm visto ou recebido a nota de R$200, por aí?
Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas!
Atenciosamente,
Equipe do Box Financeiro
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