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Saber a diferença entre dívidas boas e ruins pode ajudar a manter sua saúde financeira em dia

Dívida pode ser entendida como compromisso que deve ser honrado e quitado no prazo combinado. Pensando assim, pode-se dizer que, até a data do vencimento, você está quite. A partir desse dia, você passa de endividado para inadimplente, ou seja, o acordo não foi cumprido. E se inadimplente por um determinado tempo, você passa para negativado, ou seja, terá o seu cpf e nome negativado no SPC e SERASA.

A palavra “dívida”, para muitos, é sinônimo de algo ruim e destruidor de patrimônios. Para outros, representa a realização de um sonho. Tudo vai depender do ponto de vista que se tem sobre a dívida.

O conceito de dívida varia muito e depende da forma como o dinheiro é empregado. Quem prefere fugir das dívidas e tem um perfil mais conservador, opta por poupar até ter a quantia suficiente para comprar à vista.

Já as pessoas que dizem só conseguir constituir um patrimônio por meio das dívidas e prestações devem rever alguns conceitos, uma vez que quase todos os financiamentos e empréstimos têm altas taxas de juros.

Assim como nem todo tipo de gordura faz mal à saúde, pois existe o colesterol LDL é conhecido como colesterol “ruim”; o colesterol HDL é conhecido como o “bom” colesterol; o colesterol VLDL é um tipo de colesterol “ruim”; e o colesterol total que é a soma do HDL, LDL e do VLDL. Nem todo tipo de dívida é ruim, você sabia? Existem as dívidas boas e as dívidas ruins.









Conheça a diferença entre as dívidas boas e as dívidas ruins:


Dívidas boas: A dívida boa ou inteligente é aquela feita com planejamento, quando você se organiza para realizar um gasto e sabe como poderá quitá-lo. Uma dívida boa é aquela que gera condições de deixá-lo em uma situação melhor no longo prazo e não tem um impacto negativo em sua posição financeira geral. Ou seja, é a dívida que “coloca dinheiro no seu bolso”, que lhe coloca em uma posição de ter mais dinheiro, mais renda. Essas dívidas costumam ser exemplificadas no velho ditado "é preciso dinheiro para ganhar dinheiro". Se a dívida que você contrai o ajuda a gerar renda e construir seu patrimônio líquido, isso pode ser considerado positivo. O mesmo pode acontecer com dívidas que melhoram a sua vida e a de sua família de outras maneiras significativas. É o caso de um empréstimo estudantil, de ferramentas de trabalho que implicam na sua qualificação e bem estar para produzir mais e melhor. Bem como procedimentos médicos ou odontológicos que vão resultar em maior qualidade de vida e mais saúde. Além disso, uma boa dívida será aquela forma mais barata possível de dinheiro emprestado, como um parcelamento sem juros, por exemplo, ou em melhores condições.


Podem ser considerados exemplos de dívidas boas:


· Empréstimos estudantis: Investir na qualificação profissional, pode aumentar seu potencial de ganhos a longo prazo. Embora isso não seja uma verdade absoluta em todas as áreas, nem em todos os graus, vale a pena considerar as perspectivas de curto e longo prazo.

· Negócio próprio: O dinheiro que você pede para começar seu próprio negócio também pode ser considerado uma boa dívida. Ser seu próprio patrão costuma ser financeiramente recompensador, uma vez que aumentam as chances de escalar seu negócio e ganhar mais. Por outro lado, começar seu próprio negócio acarreta riscos. Muitos empreendimentos fracassam, mas suas chances de sucesso são maiores se você escolher um campo pelo qual tem paixão e conhecimento.

· Empréstimos para pequenas empresas: Se você já é um empreendedor, um empréstimo pode permitir que você amplie seus negócios e aumente seu fluxo de caixa futuro.

· Casa ou outro imóvel: Existem várias maneiras de ganhar dinheiro no mercado imobiliário. Na frente residencial, uma casa própria pode representar uma dívida positiva de acordo com suas condições financeiras. Além de desfrutar da segurança e a estabilidade de ter sua própria casa, os imóveis também podem ser usados ​​para gerar receita alugando-os. Até ser uma fonte de fluxo de caixa e eventual ganho de capital, se você souber o que está fazendo.


Riscos da dívida boa: Quando assumimos uma dívida boa, estamos fazendo suposições sobre o futuro com base em nossos próprios objetivos e resultados típicos do passado. Mas não há garantias. Um diploma universitário não garante um bom emprego após a formatura, novos negócios podem falhar e assumir uma dívida alta pode tornar difícil economizar para o futuro e alcançar a independência financeira. Antes de assumir qualquer dívida, é sempre bom considerar cuidadosamente o retorno que você espera obter. Por exemplo, analise quais seriam os pagamentos do seu empréstimo estudantil após a formatura e determine se os empregos iniciais na área escolhida poderiam cobrir confortavelmente esses pagamentos. De forma semelhante, analise se pode pagar o financiamento de sua casa ou carro. É comum as pessoas assumirem dívidas altas que depois não conseguem arcar. Pagamentos altos tornam difícil cobrir outras despesas, economizar para emergências ou investir para o futuro.


Dívidas ruins: Já a dívida ruim é aquela que você faz sem pensar nas consequências. Sem analisar se ela cabe dentro do seu planejamento financeiro. Uma dívida ruim, além de tirar dinheiro do seu bolso, ela geralmente cresce como uma bola de neve por conta dos juros. Dívida “ruim” é aquela que não lhe traz nenhum retorno financeiro e ainda compromete sua renda futura, ou seja, não oferece uma perspectiva real de "pagar por si mesma". Em outras palavras, é aquela assumida para comprar algo que não vai aumentar de valor nem gerar renda. Em geral, as dívidas ruins exploram nosso desejo de gratificação instantânea. São contraídas por impulso, como para compras de bens de consumo e entretenimento ou com altas taxas de juros.


Aqui estão alguns exemplos de coisas pelas quais você deve pensar seriamente antes de se endividar:


· Financiamento de carro: Se você não precisa de um automóvel, pense duas vezes. Embora você possa achar impossível viver sem um carro, pedir dinheiro emprestado para comprar um não é uma boa ideia do ponto de vista financeiro. Carros novos sempre perdem seu valor assim que saem da concessionária. Além disso, pagar juros por anos sobre um ativo que está continuamente perdendo valor é prejudicial para o seu futuro financeiro. Se você realmente precisa de um carro e não pode pagar à vista por ele, escolha veículos usados ​​com boa manutenção que não terão o mesmo declínio no valor de seus novos equivalentes.

· Crédito rotativo dos cartões de crédito: Quando você não paga a fatura integral do seu cartão de crédito, entra automaticamente no crédito rotativo, uma espécie de empréstimo emergencial. O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento, batendo até mesmo a do cheque especial. O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito em maio de 2021 foi de 363,3% ao ano, de acordo com o Banco Central - BC. Essa taxa já foi maior fazendo com que a dívida de cartão de crédito seja, sem dúvida, uma dívida ruim.

· Itens de consumo que você não pode pagar: Férias de luxo, roupas de marca, celulares de última geração e demais itens de consumo que estejam acima do seu orçamento devem ser evitados se forem acompanhados por uma vida inteira de dívidas.

Interessante né pessoal?! Adquirir o hábito de contrair dívidas boas e evitar dívidas ruins requer prática e uma mudança de mentalidade financeira. Não é só porque certa dívida é considerada "boa" que você deve obtê-la. O melhor é não ter dívida nenhuma. Por isso, analise bem cada caso, as condições e sua possibilidade de pagá-la. Em vez de se endividar, tente economizar primeiro para que você possa pagar.


No entanto, é extremamente importante que você:


Faça escolhas sábias: Uma dívida boa é obtida tomando decisões sábias sobre o seu futuro. Você pode, por exemplo, querer fazer um mestrado ou outro curso para aumentar seu potencial de ganhos. Porém, só deverá contrair um empréstimo estudantil se não tiver outra forma de financiar sua educação. Analise sua estratégia de pagamento de dívidas com sabedoria também. Se você já tiver outras dívidas, concentre-se em pagar elas primeiro. Antes de assumir qualquer dívida, certifique-se de que poderá pagá-la, caso contrário, mesmo uma dívida considerada boa pode se tornar seu maior pesadelo.


Preste atenção em quanto você pede emprestado: É importante lembrar que qualquer dívida excessiva ou usada para comprar desejos em vez de necessidades deve ser evitada. Além disso, só porque a dívida é boa, não significa que você deva pedir emprestado todo o dinheiro que está disponível. Use o bom senso ao tomar decisões sobre como pedir dinheiro emprestado. É aconselhável manter a relação dívida / receita abaixo de 35% de seus ganhos. Sempre que pensar em contrair dívidas para comprar algo, pergunte a você mesmo as seguintes questões: É algo de que preciso imediatamente? Posso economizar para isso? Existe uma forma alternativa de pagar por isso?


Trabalhe para pagar todas as suas dívidas: Mesmo que a dívida seja considerada boa, você deve trabalhar para pagá-la o mais rápido possível. Existem muitas razões para se livrar das dívidas, a primeira delas é começar a acumular riqueza. Se você está realmente decidido a se livrar das dívidas, precisará definir um orçamento e um plano de pagamento da dívida. Você pode saldar sua dívida mais rápido do que pensa se seu dinheiro for administrado corretamente. Isso pode significar aceitar um emprego adicional e/ou reduzir seu estilo de vida, mas certamente os sacrifícios valerão a pena.





Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas!

Atenciosamente,

Equipe do Box Financeiro







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