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Quantos anos tem a caderneta de poupança?

A caderneta de poupança, aplicação financeira de renda fixa mais utilizada pelos brasileiros, completou 161 anos em 2022.

Mesmo sendo uma das aplicações com menor retorno atualmente, a caderneta de poupança teve importante papel ao longo da história do Brasil.

A poupança é reconhecida como a porta de entrada para o mundo dos investimentos. É uma modalidade considerada segura e a mais recomendada para os poupadores iniciantes.

A poupança foi criada na cidade do Rio de Janeiro, em 1861 por Dom Pedro II. De acordo com a Caixa Econômica Federal - CEF, a caderneta de poupança nasceu com o propósito de se tornar “a opção de investimento mais segura, acessível e adequada a todos os perfis, desde os pequenos poupadores a grandes investidores”.

A caderneta de poupança foi regulamentada pelo Decreto nº 5.153, de 13 de novembro de 1872, a Lei 2.040, para que as Caixas Econômicas recolhessem depósitos feitos por escravos, mas na caderneta dos escravos constava o nome do senhor, uma vez que era necessária a autorização dele para que a conta do escravo fosse aberta.






Segue algumas curiosidades sobre a poupança:

A partir de 1915, as mulheres puderam ser titulares de cadernetas de poupança, mas somente as que fossem casadas e tivessem autorização do marido. Essa regra só caiu em 1934, quando todas as mulheres puderam decidir sozinha se gostariam de abrir suas cadernetas de poupança.

Em 16 de março de 1990, o Plano Collor determinou o congelamento de 80% dos depósitos das contas correntes e poupanças que excedessem o valor de 50 mil cruzados novos por 18 meses.

A poupança teve rendimento real negativo pelo 13º mês seguido em outubro de 2021. Esse desempenho é o pior desde 1991.

De acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - Anbima, Raio-X do Investidor, a poupança foi o destino preferido pelos investidores em 2020 mais uma vez: 29% dos investidores colocaram dinheiro na poupança. Em segundo lugar estão os fundos de investimento (5%) e títulos privados (5%), seguidos pelos títulos do Tesouro Direto (3%) e ações (3%).

Um saldo recorde aconteceu no ano de 2020, em que os brasileiros depositaram R$ 166,3 bilhões na caderneta de poupança, conforme os dados divulgados pelo Banco Central. Este é o maior valor líquido já registrado na série histórica do BC, iniciada em 1995. O resultado foi fruto de aportes de R$ 3,1 trilhões na poupança durante ao ano passado, menos saques de R$ 2,9 trilhões.

Esta procura maior pela caderneta esteve diretamente ligada aos efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia. Preocupadas com a renda futura e com medo do desemprego, muitas famílias reduziram gastos e passaram a aplicar recursos na poupança, tendo uma reserva guardada por medida de precaução.

Em junho de 2021, os brasileiros mais depositaram do que sacaram dinheiro e resolveram engordar o “porquinho” no banco, mesmo sendo uma aplicação com menor retorno. Com isso, essa aplicação financeira firma-se como a mais tradicional alternativa de poupança dos brasileiros.

A poupança apresenta uma facilidade muito grande para se guardar reservas, quando comparada a alternativas do mercado financeiro, que exigem um pouco mais de entendimento, informação, pesquisa e acompanhamento, por parte dos investidores.

Os investidores que escolhem aplicar na poupança possuem a liquidez imediata, que você saca dinheiro quando quiser, a isenção de Imposto de Renda e Imposto sobre Operações Financeiras - IOF, além de contar com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos – FGC, até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por conjunto de depósitos e investimentos em cada instituição ou conglomerado financeiro, limitado ao teto de R$ 1 milhão, a cada período de 4 anos, para garantias pagas para cada CPF ou CNPJ. Os juros de correção só incidem sobre o saldo (aniversário da poupança), onde os depósitos são remunerados a cada 30 dias. Se houver o resgate dos recursos antes da respectiva data da aplicação, o investidor não terá o rendimento referente àquele mês.

As regras de remuneração atuais das cadernetas de poupança estão em vigor desde maio de 2012. A caderneta de poupança define que seu rendimento seja calculado com base na Taxa Selic (taxa de juros oficial do país) e o comportamento da TR (Taxa Referencial). Essa taxa, por sua vez, pode ser calculada de duas formas: Se a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será 0,5% ao mês + TR. Caso a taxa Selic esteja menor ou igual a 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será 70% da Selic + TR.

Interessante né pessoal?!



Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas!

Atenciosamente,

Equipe do Box Financeiro







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