O descontrole financeiro acontece por diversas razões. Pode ser pelo excesso de compras, esquecimento, orçamento diminuído de repente, desemprego e até divórcio.
É importante saber e entender os reais motivos dessa desorganização para que a vida financeira não seja mais prejudicada.
De acordo com as pesquisas de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) e Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgadas pela CNC em 2018, os indicadores que medem a perspectiva de consumo e nível de consumo atual tiveram alta, de 1,9% e 1,2%, respectivamente.
Quem deseja construir um patrimônio, por exemplo, manter o planejamento e a disciplina no consumo é essencial para garantir sucesso.
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Conheça alguns sinais de que você sofre de descontrole financeiro:
1. Pagar contas com atraso: Pagar as contas com atrasos (e juros) é o sinal mais comum na vida de uma pessoa sem organização financeira. Você vive de salário em salário sem conseguir pagar as contas nos dias certos ou antes do vencimento? Cuidado para que isso não vire uma bola de neve e acabe pagando mais juros do que em produtos para si.
2. Gastar todo seu salário (ou mais): É quando mais de 30% da sua renda pessoal está comprometida com parcelamento de dívidas no cartão de crédito e carnês. Se, além disso, não conseguir parar de comprar ou fazer mais contas, certamente suas finanças estão fora do caminho para o sucesso.
3. Usar cheque especial: Se você acha que o cheque especial é como um dinheiro que está incluído em sua renda, alguma coisa está errada. Dizem que entrar no cheque especial é um caminho sem volta, mas é sempre possível se livrar dele. Primeiro, faça uma renegociação de dívida no banco e a parcele de acordo com os gastos mensais. Após isso, reduza o limite e fique sempre de olho na conta corrente para não usar sem querer.
4. Parcelar a fatura: Não pagar o cartão à vista e precisar parcelar é mais que um sinal de que suas finanças estão descontroladas. Entenda que não vale a pena optar pelo parcelamento da fatura. O motivo disso é que os juros rotativos do cartão de crédito são os mais caros do mercado. A melhor opção nestas situações é recorrer ao empréstimo pessoal ou a familiares.
5. Receber ligação de cobrança: Manter a vida financeira equilibrada significa não ficar recebendo ligações de cobrança o dia inteiro. Ao ser procurado, busque sempre renegociar as dívidas e cumprir com o combinado por telefone.
6. Pedir dinheiro aos pais e parentes: Quando se compara os empréstimos a bancos ou instituições financeiras com o de algum familiar, com certeza a segunda opção é a mais simples e barata. Mas tome cuidado para que a facilidade não faça com que reproduza a tentação de gastar desnecessariamente mais uma vez. Pegue o dinheiro, pague as contas e reorganize sua vida.
7 Fazer empréstimos: Decidir fazer um empréstimo é uma tarefa difícil. Você pode pensar que é uma escolha ruim, mas em determinadas situações é uma boa alternativa para sair das dívidas. Existem bancos e financeiras que possuem cartas de crédito com opções de financiamento estudantil, juros baixos e parcelas menores. Veja qual é a que mais se encaixa com seu perfil antes de qualquer decisão.
8. Não poupar porque é jovem demais: Ter um fundo de emergência é essencial para qualquer pessoa. Afinal de contas, tudo pode acontecer. Reserve dinheiro pensando nas possibilidades de o carro quebrar, de ter alguma emergência médica ou até mesmo se perder o emprego. O ideal é guardar 10% ou mais por mês, mas depende de como está o orçamento geral.
9. Ficar com ansiedade ao pensar nas dívidas: Acumular dívidas não traz problemas apenas para o bolso, mas também para a mente. Ansiedade, depressão e outras doenças emocionais podem surgir em momentos de mais estresse e preocupação. Estar endividado é uma circunstância desagradável e pode gerar constrangimento e tristeza. Caso esteja nessa situação, lembre-se que ela é passageira e ter dívidas é mais comum do que imagina. As dicas são: mantenha a calma para não pirar; converse com sua família; avalie o problema; tenha um plano para lidar com as dívidas.
10. Manter um padrão de vida acima da sua renda: Outro sinal de que você está sofrendo de descontrole financeiro é quando os seus gastos estão muito acima do que você recebe no mês. Isso significa que o seu padrão de vida é incompatível com a sua renda. Porém, trazer os seus gastos de volta à sua realidade não é uma tarefa tão simples, mas isso vai ajudar bastante o seu orçamento. Sendo assim, não hesite em cortar tudo o que for considerado supérfluo e economize o máximo em outras despesas.
11. Arcar com despesas inesperadas: Ficar doente ou ter que consertar o carro são acontecimentos inesperados, mas que todos estão sujeitos a passar. Além disso, elas acabam gerando despesas extras, podendo acabar te levando ao descontrole financeiro. Por isso, ter uma reserva de emergência é fundamental nessas horas, ainda mais porque ela não tumultua o seu orçamento mensal. E como montar essa reserva de emergência? Separando uma parte da sua renda mensal e aplicando-a em algum investimento.
Manter um bom planejamento financeiro é fundamental para o controle do dinheiro e o planejamento futuro, mas nem sempre isso é possível. Existem seis fatores que podem desencadear o que chamam de “doenças financeiras”. Deixando de lado eventos imprevisíveis e incontroláveis, eles estabelecem que as causas são:
· Desequilíbrio: é preciso viver conforme as suas possibilidades, independente de quanto se ganhe. Saber equilibrar o quanto se gasta com o quanto se ganha é a chave, pois o desequilíbrio pode gerar estresse, com reflexos no funcionamento do corpo, além de problemas familiares e profissionais.
· Imediatismo: “viver o aqui e o agora é uma ideia tentadora, até romântica (…) Pessoas que não planejam e que não conseguem pensar no longo prazo acabam gastando demais, adquirindo coisas sem ter os meios para pagar e não fazendo os investimentos profissionais (que geralmente são de prazo maior) para ter uma boa renda”, dizem os autores.
· Apatia: não se preocupar com as finanças e com o futuro também é um problema, pois em casos extremos pode levar a uma desorganização financeira – que, por sua vez, pode se desdobrar em um desequilíbrio ou perda de patrimônio.
· Renda insuficiente ou inexistente: “a renda é o oxigênio das finanças”, explicam os autores. Mas a falta de renda pode ser resultado de questões que estão fora do controle das pessoas, como as constantes crises econômicas vividas pelo país. E não ter como se manter é uma preocupação extra, que pode gerar uma série de complicações e doenças para o corpo.
· Excesso de autoconfiança: dar passos maiores que as pernas e comprar coisas que não se pode pagar em longo prazo é um claro sinal de autoconfiança, sinal também do imediatismo. Com isso surgem as preocupações sobre como quitar as dívidas crescentes, o que gera reflexos severos para a saúde.
· Pressão social: vivemos em uma sociedade do consumo e somos pressionados a comprar coisas para nos sentirmos parte dessa sociedade. É mais um caso em que aflora o imediatismo para atender aos desejos e, com isso, todo o controle financeiro pode ser comprometido pelo impulso de ter algo que não necessariamente é importante para aquele momento.
O descontrole financeiro pode levar a uma série de distúrbios mentais, que geram reflexos na parte física. Os principais problemas decorrentes da falta de dinheiro são:
· Baixa autoestima: Quando a pessoa não sente o suficiente para conseguir resolver os problemas financeiros, aumenta a dificuldade de concentração e cai a produtividade no trabalho, pois a cabeça está tomada por outras preocupações.
· Insônia: Na pesquisa do SPC/CDL, 40% dos entrevistados citaram a insônia como um sinal das dívidas. Isso deixa a pessoa cansada, indisposta, abatida e irritável no dia seguinte, mas também pode agravar doenças cardiovasculares e respiratórias e prejudicar a recuperação das células do corpo.
· Irritabilidade: Falar sobre problemas financeiros ainda é um tabu e muitos preferem esconder os problemas e acabam descontando nas pessoas ao redor. De acordo com o SPC, o tema é motivo de brigas para quatro entre cada dez pessoas casadas. E isso tem reflexo também nas outras relações e prejudica o bom funcionamento do corpo.
· Distúrbios alimentares: perda ou ganho de peso, problemas digestivos, dores no estômago ou abdominais são alguns reflexos do corpo de que algo não está certo com o lado psicológico.
· Depressão: A falta de dinheiro priva as pessoas de muitas coisas e o endividamento só piora esse cenário. Com o aumento das cobranças o estresse aumenta e, se não cuidado, pode evoluir. Muitas vezes, a pessoa não percebe isso e só nota quando começa a se isolar ou a não querer mais sair de casa. Cada organismo reage de um jeito diferente, mas uma pessoa endividada tem, sim, mais chances de ter depressão.
· Ansiedade: Esse já é um problema comum no mundo atual. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 9,3% dos brasileiros possuem algum transtorno de ansiedade. Em um cenário de incertezas, como o de conviver com dívidas financeiras, isso pode ser descontado em outros vícios – como comida, tabaco e álcool – ou até mesmo evoluir para um transtorno generalizado ou para depressão.
De fato, não há muita escapatória. É essencial aprender a cuidar melhor do dinheiro e equilibrar os gastos com os ganhos. A saúde está muito atrelada à vida financeira, então é preciso ficar atento a esses pontos e repensar o planejamento familiar.
Interessante né pessoal?! Como é importante entender como o descontrole financeiro afeta a nossa saúde financeira, não é mesmo?!
Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas!
Atenciosamente,
Equipe do Box Financeiro
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