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Entenda como fazer uma boa análise da saúde financeira empresarial

Uma análise financeira tem o objetivo de mensurar o desenvolvimento de uma organização por meio de metodologias que possibilitam estudar a fundo a situação financeira do negócio.

A ideia é entender a real capacidade da empresa em gerar lucro. Isso permite saber se a companhia opera de forma positiva ou negativa. A partir disso, pode-se tomar decisões estratégicas que corrijam problemas ou que maximizam resultados.

O departamento de finanças é estratégico em qualquer organização, pois, se as contas não estiverem ajustadas, será muito difícil enfrentar períodos de crise acentuada. Afinal de contas, além dos fatores internos, existe todo um meio social no qual a empresa está inserida.

Uma análise financeira impacta diretamente os resultados de um negócio, ainda que não seja responsável diretamente pelo faturamento, já que quem o faz é o setor de vendas.

Devido a diversas situações, uma empresa pode passar por dificuldades financeiras. Existem fatores externos que, em grande parte, são advindos de processos macroeconômicos. Mas também há os internos, que correspondem à gestão financeira da organização.

Dessa forma, é importante conhecer os indicadores de desempenho relacionados às finanças da empresa. Isso evita problemas como ausência de capital de giro e fluxo de caixa descompassado. Administrar bem essas variáveis, no entanto, pode passar uma boa imagem da companhia ao público e atrair mais clientes e investidores.








Existem muitos indicadores de uma análise financeira completa a ser feita em uma organização. Por meio deles, pode-se traçar os rumos que uma companhia precisa seguir para alcançar o êxito no mercado em que atua, que são:


Custos: Ter a exata noção dos custos de uma empresa é fator essencial para manter uma boa saúde financeira. Somente assim, pode-se operar com absoluta precisão. É muito comum que empresas novas não dominem bem os seus custos e, com isso, percam o controle dos gastos. Um ótimo caminho inicial é desenhar exatamente o custo fixo da organização, ou seja, a quantia de recursos necessária ao funcionamento do negócio. Posteriormente, faz-se o dimensionamento dos custos variáveis, ou seja, aqueles que podem ser reduzidos com algumas medidas de contenção.


Endividamento: A importância desse indicador reside no fato de que ele mostra diretamente como está a saúde financeira da empresa. Isso acontece por meio das demonstrações do montante de recursos próprios que é utilizado na operação e do valor que deriva de empréstimos e financiamentos, compondo dívidas futuras a serem pagas. Existe um índice para medir o endividamento de uma organização. Para encontrá-lo, faça a divisão entre o passivo e o ativo da empresa, que são dados constantes no balanço patrimonial. O resultado encontrado deve ser multiplicado por 100, para conhecer o índice na forma de percentual.


Faturamento: Apesar de parecer óbvio que o faturamento deva ser acompanhado de perto pelas organizações, o fato é que grande parte delas não o faz corretamente. É necessário ter plena consciência dos recursos auferidos pelas vendas. E isso é mostrado por meio do faturamento. Outra grande utilidade desse indicador é indicar o desempenho da empresa em relação às metas inicialmente traçadas. Acompanhar o faturamento acabará por demonstrar o real desempenho de todos os departamentos da companhia em conjunto. Assim, será conhecida a real eficiência da operação como um todo.


Ticket médio: O ticket médio é um versátil indicador. Ele mostra quanto cada cliente da empresa proporciona de faturamento e compara com a média de toda a carteira. Com isso, é possível saber se o trabalho demandado por esse cliente tem um retorno satisfatório ou se está abaixo da média. Assim, fica viável elencar ações para aumentar o faturamento de determinado comprador. Além disso, esse indicador serve para balizar uma estratégia de aumento nas vendas. Sabendo que algum investimento será necessário, o ticket médio consegue mostrar o número de vendas necessário para alcançar o retorno e, então, começar a ter lucro com a estratégia executada.


Lucratividade: Independentemente do faturamento (por mais importante que seja), é o índice de lucratividade que mostrará se a operação está resultando em lucro ou não. Por isso, vemos, de vez em quando, operações fracassadas, mesmo apresentando geração de receita. Ou seja, não basta apenas a entrada de dinheiro, é necessário que todos os custos sejam devidamente pagos para que o lucro seja gerado. A análise da lucratividade demonstra o quanto uma empresa é sustentável ou não, principalmente a médio e longo prazo. Para que isso ocorra, é preciso ter um ótimo ajuste de contas. Dessa forma, a geração de fluxo de caixa é contínua, e a operação pode resultar em lucros também contínuos.


Ponto de equilíbrio: Esse ponto é chave dentro de uma análise financeira. O ponto de equilíbrio (também chamado de break even) é o responsável por indicar qual deve ser o faturamento atingido para igualar todos os custos fixos e variáveis. É somente a partir dele que toda a receita auferida transforma-se em lucro propriamente dito. Ter plena consciência do ponto de equilíbrio pode demonstrar a um gestor se existe necessidade de financiamento de capital de giro ou se a situação se mostra confortável. Além disso, em condições superavitárias, é possível fazer aplicação das sobras financeiras para que elas não se desvalorizem no caixa da organização.


Interessante né pessoal?! De fato, a saúde financeira da empresa precisa ser constantemente monitorada, a fim de manter uma organização lucrativa. Nesse sentido, torna-se fundamental zelar pelos indicadores financeiros.





Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas!

Atenciosamente,

Equipe do Box Financeiro







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