Quem nunca se sentiu para baixo, sem ânimo para qualquer outra coisa, enquanto passava por um perrengue financeiro?
Não pense que é uma mera coincidência, mas a autoestima e dinheiro possuem uma relação bem próxima. Diferente do que muitos falam sobre dinheiro e felicidade, a relação entre autoestima e dinheiro vai além de uma simples equação causa e consequência.
A maneira como você leva a sua vida financeira pode acabar afetando tanto positivamente quanto negativamente sua vida pessoal. E a autoestima é uma das primeiras áreas afetadas quando há um desequilíbrio.
Negligenciar a saúde física e o equilíbrio emocional aumenta a propensão para doenças. No entanto, muitas vezes outro fator pode ter o mesmo potencial destrutivo que a desarmonia do corpo e mente: uma crise nas finanças pessoais. O problema é sério e pode desencadear depressão, ansiedade, aumento ou perda de apetite e, principalmente, um abalo na autoestima.
Ter muitas dívidas ou viver sempre em dificuldades financeiras é como ter uma doença e isso precisa ser tratado. Equilibrar as finanças pessoais depende da autoestima e das crenças que as pessoas têm sobre dinheiro e bens materiais.
Desconsiderando os fatores externos que não temos como mudar, como os rumos da economia do país, o motor que acelera a prosperidade é interno e se ele estiver bem regulado, certamente o controle sobre gastos será equilibrado. A baixa autoestima pode trazer consequências financeiras negativas.
Os gatilhos para cair nas armadilhas que provocam o saldo bancário negativo são muitos: medo de arriscar, não se sentir competente no trabalho, não assumir responsabilidades sobre a vida e agir por impulso são alguns deles. Estas questões interferem no trabalho e nos negócios.
Os sentimentos conturbados podem fazer com que pessoas não sejam promovidas, por exemplo. A falta de dinheiro abala o estado emocional e geralmente ela o agrava ainda mais em situações difíceis. É neste momento decisivo que a vida exige o máximo de discernimento e controle para resolver um problema. Porém, a demanda é feita justamente quando estado psicológico está debilitado.
O ser humano costuma se sabotar em várias situações. Medo e insegurança são os motivadores de ruínas nas finanças. Emoções negativas podem nos prender ao que traz pouco retorno financeiro e podem estimular gastos. O mal atinge até mesmo quem tem bons salários. Ter uma vida financeira difícil, em muitos casos, é creditado a fatores como o distorcimento do papel do dinheiro na vida.
Muitas pessoas tendem a acreditar que sucesso financeiro está relacionado com sorte, azar, em crenças de que o dinheiro é um mal. Diante de argumentos fracos, elas se sentem impotentes e repetem o ciclo vicioso que as colocaram no endividamento. Se associamos o dinheiro a algo negativo, teremos dentro de nós um lado que o desejará bem longe. É um processo inconsciente da mente.
Enfrentar uma crise financeira pessoal não chega a ser muito diferente do planejamento que empresas e governos fazem para equilibrar o orçamento. O primeiro passo recomendado pelo especialista é não agir impulsivamente.
As compras compulsivas, uma espécie de válvula de escape, devem ser encaradas com seriedade. Se necessário, quebre cartões de crédito, renegocie taxas de juros, encontre uma fonte de renda extra e diminua os supérfluos. Lembre-se que encarar o atoleiro pessoal é tão importante quanto fazer alguns sacrifícios para superar a má fase do orçamento. Se a iniciativa de querer resolver as dívidas demorar, as chances de sucesso do plano de ação serão menores e isso é um prato cheio para detonar com a auto estima de qualquer pessoa.
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É extremamente importante entender que autoestima não tem necessariamente a ver com corpo e estética. Ela até pode envolver isso, mas tem outras áreas que afetam sua autoestima.
A nossa autoestima está relacionada ao ato de desejar ou gostar de nós mesmos. É sobre praticar e construir auto amor, respeito, autocuidado e autoconhecimento. E obviamente, por ser um processo, altos e baixos acontecem. Por conta disso, a autoestima pode se manifestar de maneira positiva ou negativa.
Bem, somos pessoas sociais e vivemos sobre diversos estímulos externos: cultura, relações de trabalho, relações interpessoais e até mesmo a relação que temos com nós mesmos. Tudo isso acaba se manifestando em nosso corpo e nossa mente.
E como que o dinheiro entra nessa conta? O dinheiro também é um estímulo externo que se manifesta muito em nosso dia a dia. Autoestima e dinheiro possuem uma relação direta.
Por exemplo: uma pessoa está passando por uma crise financeira, o dinheiro não rende, as contas só acumulam, o estresse aumenta a cada dia, inseguranças e medos aparecem. Estímulos como estes só irão afetar negativamente a autoestima dessa pessoa. No ano passado, o endividamento chegou ao recorde de 71% entre os brasileiros, segundo a CNC.
Dificilmente, alguém com problemas financeiros vai estar com a autoestima lá em cima para pensar em planejamento financeiro e organização. Pelo contrário, ficamos cada vez mais:
· indispostos para reverter o quadro de dívidas acumuladas;
· com medo de não conseguir manter o mesmo padrão de vida;
· ficamos mais irritados e o autocuidado é deixado de lado.
Em situações como esta, autoestima e dinheiro acabam entrando num eterno looping nem um pouco saudável.
Quando a vida financeira está em equilíbrio, todo o resto flui melhor. A gente sabe que dinheiro não compra felicidade e nem tudo gira em torno dele, mas devemos admitir que a segurança financeira acalma nossos corações, não é mesmo?
As preocupações financeiras são menores e possíveis de lidar. Você tem controle das suas finanças pessoais e consegue ter uma visão ampla sobre o panorama da sua situação. E isso traz mais tranquilidade para as esferas da sua vida. Ou, pelo menos, te dá tranquilidade para resolver outras questões da sua vida.
Seja os planos para a aposentadoria futura, a segurança de ter comida na mesa, a liberdade para gastar um pouquinho com você mesmo sem peso da consciência. Além da tranquilidade de não estar em dívidas.
Tudo isso acaba contribuindo para uma autoestima positiva. Para um bem estar sobre nossa própria imagem, sobre nossos próprios anseios e sonhos.
Uma das chaves para o equilíbrio entre autoestima e dinheiro é pensar no planejamento pessoal e financeiro.
Conheça algumas dicas para buscar por esse equilíbrio:
1. Busque apoio para construir esse equilíbrio: A autoestima é um processo de construção, assim como seu planejamento financeiro. Estabelecer uma relação de equilíbrio entre autoestima e dinheiro pode não ser uma tarefa fácil. Por isso, busque forças e apoio em pessoas que você confie e que te ajudem a mostrar a importância do autocuidado e do autoamor. Mesmo em momentos de crise. Cuidar da autoestima também é saúde.
2. Estabelece objetivos que deem sentido ao seu planejamento financeiro: Parte de um bom planejamento financeiro inclui a elaboração de metas. É mega importante você entender qual a finalidade do seu dinheiro. Seus sonhos e objetivos, quais metas precisam de dinheiro para serem realizadas? Perguntas como essas são importantes até para saber como começar a poupar dinheiro, quanto irá precisar e por quanto tempo. Tirar um tempo para pensar nos seus sonhos pode ser um estímulo positivo para sua autoestima. Afinal de contas, pensar em nossos sonhos é um ato de cuidado e amor próprio. Ter alguém de confiança com quem dividir os planos e nossos desejos, faz bem para o coração.
3. De pouquinho em pouquinho ajuste suas contas: Olhar para as dívidas é algo que deixa a gente pra baixo mesmo, mas é importante que você não deixe a peteca cair. Reúna todas as suas contas: as que estão em dia e as que estão em atraso. Coloque tudo sobre a mesa e com a ajuda de um papel e uma caneta identifique os gastos, compare com o seu orçamento e veja como você lidou com suas despesas ao longo do tempo. Identifique acertos e erros. Depois, estabeleça um limite de custos para contas fixas (aluguel e contas de luz e de água) e contas variáveis (refeições fora de casa e viagens). Aproveite e adicione tudo isso em seu planejamento financeiro.
4. Dedique um tempo para se conhecer melhor: Um dos passos importantes e valiosos para construir equilíbrio entre autoestima e dinheiro é se conhecer melhor. Saber o que você gosta e o que não gosta. O que te faz bem e o que te faz mal. Como você vê o dinheiro, se tem alguma crença limitante. Veja também o que importa em sua vida e quais são os seus pontos fortes. O autoconhecimento é uma prática diária e você pode começar pelas atividades mais comuns do seu dia.
5. Aposte mais na sua educação financeira: Procure aprender mais sobre o mercado financeiro, sobre finanças pessoais e autonomia financeira. Ter conhecimento desses assuntos pode ajudar a gastar de forma mais consciente, evitando o consumo impulsivo.
É importante ressaltar que o dinheiro e a felicidade andam “lado a lado” e, as finanças pessoais, quando bem balanceadas, geram sentimento de compensação, o que consequentemente leva a felicidade. A satisfação de conquistar a autossuficiência gera um sentimento de entusiasmo e euforia, além de que o dinheiro também traz a possibilidade de atingir metas pessoais.
Além disso, a ausência de dinheiro pode trazer problemas de autoestima, preocupações, falta de autoconfiança e também tira sua liberdade, sendo que muitas vezes precisamos nos ancorar em algum familiar ou pedir dinheiro emprestado para algum amigo ou até mesmo para o banco. Tudo isso pode levar a crises de ansiedade ou a depressão.
Bacana né pessoal?! De fato, o equilíbrio emocional está diretamente ligado a como lidamos com o nosso dinheiro, e entender a importância da relação entre autoestima e dinheiro é essencial, não e mesmo?!
Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas!
Atenciosamente,
Equipe do Box Financeiro
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