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Dicas de como fazer uma reserva de emergência para a sua empresa

Uma reserva financeira é um montante separado exclusivamente para que você possa cobrir gastos de emergência, que não estejam previstos no seu orçamento.

Por isso, é uma quantia reservada para que você possa, de forma tranquila e sem dificuldades, quitar suas dívidas em casos de emergência ou até mesmo fazer investimentos específicos para impulsionar o seu crescimento.

Para empresas, algumas possibilidades de uso são: perder um volume grande de clientes simultaneamente; não conseguir quitar sua folha de pagamentos; crises econômicas atingindo com mais força o seu setor; entre outras possibilidades.

É essencial ressaltarmos que a reserva financeira e caixa (capital de giro) não são a mesma coisa. Na prática, ter capital de giro é ter caixa para pagar as despesas e dívidas de curto prazo sem precisar de financiamento de terceiros. O modo de fazer isso tem até um lema: “cobre cedo e pague tarde”, ou seja, os prazos de recebimentos devem ser mais curtos do que os prazos de pagamento.

Já a reserva de emergência é o valor em dinheiro guardado para cobrir imprevistos, demissões, queda brusca de vendas, impossibilidade de a operação funcionar. Seu montante varia conforme o somatório de suas despesas mensais. A depender de sua atividade, de alguns fatores, como a segurança que você tem em sua capacidade de negócio, quantas pessoas estão envolvidas e outros, será recomendável ter de 6 a 12 meses deste valor como reserva de emergência. Portanto, após identificar qual é o faturamento da sua empresa, multiplique-o por 6x ou por 12x e você encontrará o valor necessário para não sofrer impactos danosos à sobrevivência do seu negócio. Este será o valor estabelecido como meta para a sua reserva financeira.







Criar uma reserva financeira é simples, no entanto, exige disciplina por parte do empreendedor, então, conheça 04 dicas de como fazer uma reserva de emergência para a sua empresa:


1. Apure o custo mensal do negócio: O primeiro passo deve ser simples para uma empresa que já faz um controle apurado do fluxo de caixa. É preciso descobrir qual é o custo mensal para mantê-la. Isso inclui somar despesas fixas (como aluguel, folha de pagamento, utilidades e etc.) e variáveis (como matéria-prima, impostos, manutenção e etc.).


2. Estipule o valor da reserva financeira: Com todos os custos somados, é hora de definir o valor que deverá ser guardado para a reserva financeira. O ideal é que seja o suficiente para cobrir um período de acordo com a dinâmica da empresa. Pode ser, por exemplo, seis meses de despesas do negócio. Supondo que você identificou que tem um custo mensal de R$ 5 mil, sua reserva financeira pode ser de R$ 30 mil, para seis meses.


3. Defina quanto vai para a reserva mensalmente: Tendo em mente o objetivo final, trace um plano para chegar até ele. Por exemplo, se sua reserva deve conter R$ 30 mil e você quer concluí-la em um prazo de um ano, será preciso economizar R$ 2.500 todos os meses. Esse valor deverá ser retirado do seu lucro líquido. Portanto, é preciso considerar seu lucro médio mensal para definir o prazo final para a conclusão da reserva e o valor que será economizado todos os meses. Você também pode definir esse valor como uma porcentagem do seu lucro líquido, caso ele oscile muito de mês a mês.


4. Invista a reserva: É interessante que você faça o dinheiro girar e aplique a quantia em um investimento que ofereça bons retornos, e níveis de segurança e risco apropriados ao seu perfil de investidor. Para isso, é recomendável que você estude, pesquise e analise o mercado de investimentos empresariais e aplicações de acordo com o cenário econômico do momento e as características do seu negócio. Ao aplicar o valor da sua reserva, será possível atingir o objetivo final mais rápido e aumentá-la mesmo sem fazer novos depósitos, enquanto ela não precisar ser utilizada.


Muitos empreendedores tem dúvidas sobre o uso da reserva de emergência, nesse sentido, é preciso avaliar o momento interno e externo para saber em quais situações fazer o uso da reserva financeira. Pergunte-se: se é para a sobrevivência do negócio; se é para cobrir algum prejuízo; se é para aproveitar uma oportunidade no mercado; se é para manter um novo produto ou serviço, para enfim poder tomar a melhor decisão. Lembre-se que depois do uso do valor, é preciso fazer um novo planejamento para repor a reserva financeira e sempre ter o valor disponível para eventualidades necessárias na sua empresa.


Bacana né pessoal?! De fato, ter uma reserva financeira é essencial para manter a continuidade de um negócio, independentemente do momento. E com todas essas dicas, fica mais fácil fazer uma reserva de emergência para a sua empresa, não é mesmo?!






Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas!

Atenciosamente,

Equipe do Box Financeiro








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