Quando você era criança, seus pais e professores te ensinaram a ler e escrever. Mas alguém te ensinou a lidar com o dinheiro? Agora você cresceu, começou a ganhar seu próprio dinheiro, mas já sabe lidar com ele? Quando se fala de analfabetismo financeiro falamos de uma questão comportamental, que afeta a grande maioria dos brasileiros.
No Brasil houve diversos fatos históricos que moldaram algumas atitudes contemporâneas. As pessoas aprenderam que poupar não era seguro, pois podia vir o governo e tomar tudo ou que precisávamos consumir logo o que ganhávamos, pois, a inflação fazia com que o dinheiro perdesse valor todos os dias.
Mais tarde, com o crédito fácil, você entrava em uma loja sem dinheiro e saía com um carro zero km parcelado em 60 vezes, pensando apenas no valor da prestação e não no valor final da compra. Isso não é justificativa, mas é importante conhecer o passado para entender porque o Brasil atualmente é um país com alto índice de analfabetismo financeiro.
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De fato, um analfabeto financeiro e comporta da seguinte forma:
· Não possui controle do que ganha ou gasta;
· Não tem reserva de segurança;
· Consome sem consciência, pois não reflete se realmente precisa do que está consumindo ou se tem condições de adquirir;
· Compra a prazo avaliando se a prestação cabe no orçamento do mês, mas sem calcular o quanto está pagando de juros;
· Em consequência se endivida e, muitas vezes, acaba pagando ainda mais juros de cheque especial e cartão de crédito;
· Prefere nem saber o quanto está pagando de juros para não se sentir desconfortável com a situação que entrou;
· Não gosta de se informar, ler e estudar sobre o assunto pois acha “chato”.
Como consequência da falta de conhecimento sobre o assunto as pessoas se endividam, deixam de liquidar suas contas em dia e pagam altas taxas de juros em empréstimos.
Incorporam à sua renda os limites de cheque especial e cartão de crédito, e ficam à mercê de instituições financeiras que se aproveitam da falta de conhecimento para oferecem produtos que não se enquadram ao cliente.
Mudar um padrão de comportamento não é tarefa fácil, mas é possível com a educação financeira.
Em 2014, o Ministério da Educação e Cultura iniciou a elaboração da Base Nacional Comum Curricular - BNCC, com o objetivo e as características de um documento normativo que trouxesse os conhecimentos mínimos necessários para o desenvolvimento de competências gerais almejadas para o pleno exercício da cidadania, para adaptação ao mundo do trabalho e para a solução de questões cotidianas, de forma plena, por toda a população brasileira.
A BNCC incluiu a educação financeira entre os temas transversais que deverão constar nos currículos de todo o Brasil. É o que institui o documento, homologado pelo Ministério da Educação – MEC, em dezembro de 2017. O parecer do Conselho Nacional de Educação - CNE, diz que as redes de ensino pública e particular devem estar adaptadas em 2020, implementando as aprendizagens essenciais sobre finanças, pois o ensino dessa competência é obrigatório.
As ações da ENEF, que eram coordenadas pela Associação de Educação Financeira do Brasil - AEF-Brasil, foi convocada pelo MEC para disponibilizar materiais e cursos para preparar os professores e, com isso, viabilizar a implementação da educação financeira nas escolas.
A BNCC trata da Educação Financeira e do consumo nas disciplinas de Língua Portuguesa, Arte, Língua Inglesa, Matemática, Geografia e História. Em Língua Portuguesa, uma das habilidades elencadas prevê que os estudantes aprendam a ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês. Já em Ciências Naturais, a BNCC destaca, dentre outras, habilidades relacionadas ao cálculo do consumo de energia elétrica de eletrodomésticos e a avaliação do impacto do uso no orçamento mensal da família.
Tais habilidades têm o potencial de impactar positivamente a saúde financeira do cidadão. A promoção da Educação Financeira pode gerar empoderamento, já que o cidadão consciente e esclarecido quanto ao dinheiro e seu uso tem mais oportunidades e conhecimentos para, possivelmente, administrar seus recursos de forma consciente e sustentável. Tais mudanças não dependem apenas da utilização de planilhas e calculadoras, mas também do desenvolvimento de novos hábitos, comportamentos e valores.
A educação financeira na escola pode prepará-las, por exemplo, ensinando-as a elaborarem suas planilhas individuais de gastos mensais, pois assim está estimulando-as na tomada de decisões, formando cidadãos capazes de controlar suas receitas e despesas, sendo indivíduos éticos e responsáveis.
Interessante né pessoal?! Devemos pressupor que ao abordar a educação financeira nas escolas na infância, abre-se a possibilidade de atingir diversos segmentos da população, pois assim os alunos provavelmente discutirão estes conteúdos em casa, com as suas famílias,
Nesse sentido, visto que a educação financeira é o processo de transmissão de conhecimentos financeiros, o letramento financeiro é o principal resultado da educação financeira, e indica o grau de instrução financeira de cada indivíduo.
Seguem algumas dicas para você se tornar alfabetizado financeiramente:
· Faça um controle do que você ganha e gasta;
· Gaste menos do que ganhar;
· Pague suas contas em dia;
· Caso tenha dívidas faça um planejamento para elimina-las;
· Planeje suas compras, não consuma por impulso e não desperdice seu dinheiro;
· Passe a guardar uma parte do seu dinheiro e constitua uma reserva de segurança;
· Leia sobre o assunto sem o preconceito de que falar de dinheiro é “chato”.
Bacana né pessoal?! A educação financeira é uma ferramenta que nos ajuda na realização de nossos sonhos, pois através dela que passamos a ter controle do nosso dinheiro e não mais ser controlado por ele.
Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas!
Atenciosamente,
Equipe do Box Financeiro
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